UFCD 8195 - Vinificações
DESIGNAÇÃO DA UFCD: Vinificações
CÓDIGO DA UFCD: 8195
CARGA HORÁRIA: 50 horas
PONTOS DE CRÉDITO: 4.5
Objetivos
Identificar os espaços referentes às diferentes operações a realizar numa adega.
Explicar as diferenças entre a vinificação de brancos e tintos.
Descrever o fundamento das diferentes operações de preparação de mostos brancos e tintos.
Descrever a composição dos mostos.
Explicar a importância do anidrido sulfuroso na vinificação e identificar alternativas à sua utilização.
Referir os objetivos tecnológicos da utilização de enzimas pectolíticas e do recurso a leveduras selecionadas nos diferentes processos de vinificação.
Preparar um “pé de cuba”.
Orientar e aplicar as técnicas de vinificação de brancos, rosados e tintos, operando com o equipamento específico, de acordo com as boas práticas de produção vitivinícola.
Explicar a importância da maceração na tecnologia dos vinhos tintos.
Identificar pontos críticos de controlo.
Orientar, preparar e aplicar produtos enológicos no decorrer das vinificações.
Efetuar os cálculos numéricos.
Efetuar o controlo da fermentação alcoólica, construir e interpretar o gráfico de fermentação.
Explicar o processo de condução da fermentação maloláctica.
Descrever a composição do vinho.
Enumerar alternativas aos atestos.
Registar dados em sistemas informatizados de gestão do controlo de produção em adegas.
Conteúdos
Centro de vinificação – projeto de instalações
Localização e construção da adega – aspetos condicionantes e condições a respeitar
Layout
Vinificação de brancos e rosados e vinificação em tinto
Preparação e correção dos mostos
-Diagramas de produção de vinhos brancos, rosados e tintos
Objetivos da vinificação de brancos e rosados
Objetivos da vinificação em tinto
-Composição do mosto
-Arrefecimento dos mostos em linha
Dióxido de carbono e gelo seco/neve carbónica
-Desengace/Esmagamento
Objetivos e importância das operações
Maceração pelicular (brancos e rosados)
Objetivos
Prática da operação
-Prensagem (brancos e rosados)
Objetivos
Oxigenação dos mostos (brancos)
Proteção antioxidante do mosto
Utilização do anidrido sulfuroso
Propriedades do anidrido sulfuroso
Aspetos toxicológicos e limites legais
Estado do anidrido sulfuroso nos mostos e nos vinhos
Formas de emprego do anidrido sulfuroso
Gestão racional do anidrido sulfuroso (doses a utilizar/cálculos numéricos)
Técnicas de aplicação
Alternativas ao anidrido sulfuroso e seus limites legais (ácido sórbico, ácido ascórbico, dicarbonato de dimetilo)
Correção dos mostos
Acidificação, desacidificação, adição de mosto concentrado retificado – limites legais
Cálculos numéricos
Clarificação dos mostos (brancos e rosados)
Objetivos
Processos de clarificação
Decantação/Defecação
Filtração
Centrifugação
Flutuação
Análise comparativa dos diferentes processos de clarificação
Emprego de enzimas pectolíticas. Fichas técnicas informativas
Principais efeitos da sua aplicação aos mostos
Aplicação de produto clarificante
Objectivos tecnológicos
Escolha do produto. Fichas técnicas informativas
Procedimentos para aplicação do produto
Preparação e momento da aplicação
Procedimento operativo
Controlo da turbidez
Maceração (vinificação em tinto)
Princípios gerais
Prática da operação
Estado de maturação das uvas, tempo e temperatura de maceração
Acão mecânica durante a maceração
Técnicas de maceração
Fermentação alcoólica (brancos, rosados e vinificação em tinto)
Leveduras e fermentação alcoólica
Fatores condicionantes da fermentação alcoólica (pH, temperatura, azoto assimilável, oxigénio, anidrido carbónico, ativadores de fermentação, fatores de sobrevivência)
Fermentação espontânea e fermentação condicionada
Levedura seca ativa (LSA) - fichas técnicas informativas
Objetivos tecnológicos - principais vantagens
Rehidratação – procedimento a seguir
Momento da aplicação direta ao mosto
Preparação do tradicional “pé de cuba”- cálculos numéricos
Condução da fermentação alcoólica
Cuidados a ter no decorrer da fermentação alcoólica
Determinação da densidade do mosto
Determinação da temperatura durante a fermentação alcoólica
Regulação da temperatura
Atuação em caso de amuo da fermentação.
Prova organoléptica do mosto/vinho
Registo das observações efetuadas, elaboração e interpretação do gráfico de fermentação
Final da fermentação
Cuidados a ter após a fermentação alcoólica
Trasfega e prensagem do bagaço (vinificação em tinto)
Objetivos
Prática das operações – vinho de lágrima e vinho de prensa
Fermentação maloláctica – FML (vinificação em tinto)
Objetivos tecnológicos
Fatores condicionantes da FML
Inoculação do vinho com bactérias lácticas
Prática da operação
Momento e condições de aplicação
Controlo a efetuar
Correção de anidrido sulfuroso
Trasfega após a FML
Trasfegas e Atestos
Borras de fermentação
Trasfegas
Definição
Momentos para a sua realização
Trasfegas com arejamento e sem arejamento
Prática da operação
Atestos
Características do vinho para atestos
Alternativas aos atestos (utilização de gases inertes, batoques assépticos, depósitos sempre cheios, pastilhas de parafina impregnadas com um esterilizante)
Composição dos vinhos
Definição de vinho
Substâncias de gosto açucarado, de gosto ácido e de gosto salgado
Substâncias de gosto amargo e adstringente.
Outras substâncias
Registo de dados
Controlo do processo de vinificação – preenchimento de fichas de produção
Gestão do controlo de produção em adegas – sistemas informatizados
Pontos críticos de controlo – segurança para o consumidor
Gestão dos resíduos das matérias-primas, vinhos e outros materiais
Norma portuguesa – sistema de Gestão Ambiental
Boas Práticas de Produção Vitivinícola