Formação Portugal
22-10-21

DESIGNAÇÃO DA UFCD: Cultura de hortícolas comestíveis - Família das Quenopodiáceas (acelga, beterraba de mesa e sacarina, espinafre)

CÓDIGO DA UFCD: 6305

CARGA HORÁRIA: 50 horas

PONTOS DE CRÉDITO: 4.5

Objetivos

Efectuar as operações inerentes à instalação, manutenção, condução e colheita de culturas hortícolas da família das Quenopodiáceas, segundo os princípios de Proteção Integrada.

Conteúdos

Quenopodiáceas

Importância económica e regiões de maior produção

Principais países produtores e consumidores

Botânica e fisiologia das plantas

Agro-ecossistema das Quenopodiáceas

Características das culturas e variedades utilizadas

Exigências edafoclimáticas

Solo – textura/estrutura, drenagem, pH, salinidade

Clima - temperaturas, humidade relativa, luminosidade, dióxido de carbono

Água - água para rega, conservação da água, zonas sensíveis e vulneráveis

Instalação da cultura

Sistemas de cultivo – ar livre e sob-abrigo, no solo e sem solo

Abrigos materiais, coberturas, dimensões e instalação

Épocas de sementeira

Escolha do local

Rotações, sucessões e afolhamentos

Instalação do sistema de forçagem e rega

Rega e drenagem

Preparação do solo

Fertilização

Sementeira/plantação/transplantação

Instalação do sistema de tutoragem

Sistema de propagação

Condicionamento ambiental dos abrigos

Manutenção e condução da cultura

Cuidados pós-plantação

Rega e fertirrigação

Técnicas culturais

Pragas das Quenopodiáceas (afídeos, alfinetes, áltica, bicho da conta, cássidas, lagartas, lixus e cleonus, melonta, mosca da beterraba, nemátodos, nóctuas, scutigerela e traça)

Sistemática e morfologia

Bioecologia

Estragos e prejuízos

Estratégia de proteção – monitorização

Estimativa do risco e nível económico de ataque (NEA)

Meios de luta - luta cultural (rotações e outras práticas culturais); luta biológica (inimigos naturais); luta química (considerações em relação às precauções toxicológicas, ecotoxicológicas e ambientais); outros meios de luta

Fauna Auxiliar

Características identificativas dos grupos mais importantes, métodos de quantificação e utilização de auxiliares

Selecção dos produtos fitofarmacêuticos (eficácia e características toxicológicas) e efeitos secundários (resistência, toxicidade para: Homem, auxiliares e outros organismos, nomeadamente abelhas, aves, fauna selvagem e organismos aquáticos)

Preservação e incremento da fauna auxiliar e medidas que fomentem a biodiversidade

Condições favoráveis à criação de auxiliares

Doenças (sintomatologia; biologia e epidemiologia; breves noções sobre métodos de detecção; importância dos estragos e prejuízos) – micoses, viroses

Estratégia de proteção – condições favoráveis à doença e meios de luta

Doenças não parasitárias – acidentes fisiológicos e carências

Infestantes

Principais infestantes das Quenopodiáceas

Aspectos da biologia e propagação

Sistemas de manutenção do solo e seu reflexo no controlo de infestantes

Estratégias no combate às infestantes – luta química e outros

Aplicação de produtos fitofarmacêuticos

Selecção de equipamento e de EPI

Boa Prática Agrícola na aplicação de produtos fitofarmacêuticos

Colheita, normalização, embalagem e conservação

Caderno de campo da cultura e acompanhamento de pragas, fauna auxiliar, doenças e infestantes a nível da parcela

Boas práticas de higiene e segurança no trabalho agrícola